O Auxílio Brasil no valor mínimo de R$ 600 pode começar a ser pago em agosto deste ano. Atualmente, o governo destina ao menos R$ 400 para 18,15 milhões de famílias inscritas no programa, o que significa que, daqui pouco mais de um mês, o benefício aumentará R$ 200.
A informação foi compartilhada nesta quarta-feira (29) pelo senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) durante seu parecer sobre a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 1/2022 – que substitui a PEC 16/2022, chamada de PEC dos Combustíveis. Espera-se que o texto seja lido e votado no plenário ainda nesta quinta-feira (30).
A proposta ainda prevê a criação do ‘voucher caminhoneiro’ no valor de R$ 1 mil e o aumento no vale-gás, que passa de R$ 60 para R$ 120, por bimestre. Ambas as medidas, bem como o acréscimo no Auxílio Brasil, devem começar a ser pagas em 1º de agosto e valer até dezembro deste ano.
Segundo Bezerra, o objetivo também é ampliar para mais pessoas o benefício que substitui o Bolsa Família. “Além dos 200 reais que vão valer até 31 de dezembro, a partir de julho queremos cadastrar mais 1,6 milhões de famílias”, afirmou.
Custo
Durante a apresentação do texto, o senador apontou que a União precisará desembolsar R$ 38 bilhões para bancar os benefícios. Na proposta original, estava previsto o uso de R$ 29,6 bilhões.
O aumento no Auxílio Brasil provocará um gasto extra de R$ 26 bilhões; o acréscimo no vale-gás terá um custo adicional de R$ 1 bilhão. Já a criação do voucher caminhoneiro demandará R$ 5,4 bilhões. Este último atenderá somente profissionais autônomos que possuem registro nacional até 31 de maio deste ano. “Como os recursos são limitados, a ideia é focar nos mais fragilizados dessa cadeia de transporte de cargas”, destacou Bezerra.