Desde a estreia do filme “Divertida Mente 2”, não se fala mais em nada além do contexto do filme. Cada emoção, e cada fala dos personagens ficaram marcados.
A maior parte da história se passa no acampamento de hóquei, um microcosmo do mundo social dos jovens. Lá, a personagem principal está prestes a fazer a transição para o ensino médio, onde espera ingressar na equipe esportiva.
As mudanças que Riley enfrenta podem muito bem ser situações da vida real e, como ela, observar nossas emoções pode nos ajudar a enfrentá-las.
Por isso, reunimos a visão de especialistas sobre o que podemos aprender com os novos personagens da animação.
Divertida Mente 2 mostra que a ansiedade é um sentimento normal e que pode ter um propósito positivo, desde que não tome conta de nós.
No filme, ela assume o controle e é mostrada como uma emoção que ajuda Riley a evitar consequências prejudiciais para seu futuro.
Para Tina Kendall, professora de cinema na Universidade Anglia Ruskin, no Reino Unido, embora a ansiedade nos ajude a planear o futuro, o tédio é “um apelo à ação, um sinal para nos comprometermos mais ou tentarmos algo diferente”.
A especialista menciona que nas redes sociais é comum que associem o descompromisso e a apatia ao tédio.
A inveja, diz a psicóloga pediátrica Lyssa Haase à revista especializada Parents, ocorre quando vemos algo desejável em outra pessoa.
“A altura, o senso de humor ou seus talentos artísticos ou musicais”, comenta.
A vergonha é apresentado como um personagem corpulento, que sempre usa um moletom no qual esconde parte do rosto. No filme ele fala muito pouco.
A diretora do filme, Kelsey Mann, disse em entrevista ao USA Today que a intenção era projetar o “verdadeiro sentimento de vergonha”.
No filme há uma quinta emoção que só aparece de forma fugaz em duas cenas: a Nostalgia.
Ela é retratada como uma velha gentil.
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