O influenciador e candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), se defendeu nesta quarta-feira (21/08) das acusações de envolvimento em um esquema de fraude bancária que resultou em sua prisão em 2005. Marçal foi condenado a quatro anos e cinco meses de prisão em regime semiaberto pela Justiça Federal de Goiás.
Segundo uma investigação da Polícia Federal, revelada em reportagem de O Globo, Marçal teria desempenhado um papel crucial na manutenção dos computadores usados pela quadrilha para aplicar golpes. Ele também estaria envolvido na operação de um software que captava e-mails para o envio de spams, os quais eram utilizados para roubar dados bancários das vítimas. Em um diálogo divulgado pelo jornal, Marçal aparece conversando com um membro da quadrilha sobre a captação desses e-mails.
Ao ser abordado por jornalistas na saída da gravação de um podcast na zona sul de São Paulo, Marçal negou qualquer enriquecimento ilícito e afirmou que seu papel no esquema se restringia ao conserto de computadores, pelo qual recebia apenas R$ 350. “Ano que vem, em 2025, isso vai fazer 20 anos. Eu ganhava R$ 350 trabalhando para esse cara, consertando computadores. Nunca obtive lucro com isso. Está tudo na sentença. Se alguém encontrar qualquer prova de que ganhei algo com esse esquema, faço um Pix na hora”, declarou o candidato.
Marçal também reforçou sua integridade e desafiou qualquer um a provar que ele se beneficiou financeiramente do esquema. “Quero garantir à sociedade paulistana que nunca toquei em nada de ninguém. Fui criado com princípios pelo meu pai, e, se alguém descobrir algo, eu devolvo imediatamente”, afirmou.
O candidato sugeriu que a recente exposição do caso, que já prescreveu, faz parte de uma tentativa de seus adversários de frear seu crescimento nas pesquisas eleitorais. “Estão todos desesperados, tentando impugnar minha candidatura”, completou.
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