CURIOSIDADES

Barbie: Os segredos não revelados

Barbie: Um filme para todas as idades, neste vídeo vamos abordar o filme da Barbie, e fala porque ele está sendo tão comentado nos últimos dias. Fique até o final que vamos revelar alguns segredos sobre a barbie que você não sabe.

Barbie é um filme que estava sendo aguardado por muitas pessoas, desde que foi anunciado pela primeira vez em 2019. O filme é estrelado por Margot Robbie como Barbie e Ryan Gosling como Ken, e é dirigido por Greta Gerwig e Noah Baumbach.

Barbie

O filme estava programado para ser lançado em 21 de julho de 2023, e assim foi, e estava sendo descrito como uma comédia musical. A história segue Barbie, uma boneca que é expulsa de Barbieland por não ser perfeita o suficiente. Ela então vai para o mundo real, onde precisa aprender a ser ela mesma e a aceitar suas imperfeições.

O filme tem um elenco diversificado, e é esperado que seja um sucesso de crítica e de bilheteria. A Barbie é um filme que tem a chance de inspirar meninas de todas as idades, e de mostrar que elas podem ser o que quiserem ser.

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Após isso, Aqui estão alguns dos temas que o filme deve abordar:

  • Autoaceitação
  • Perfeição
  • Importância da amizade
  • Poder da imaginação
  • Importância de seguir seus sonhos

O filme tem a chance de ser um sucesso porque:

  • Tem um elenco forte, liderado por Margot Robbie e Ryan Gosling.
  • É dirigido por Greta Gerwig e Noah Baumbach, que são cineastas talentosos.
  • Tem um enredo original e inspirador.
  • É um filme para todas as idades.

Os segredos não revelados

Bom, agora que muita gente já viu, bora falar com detalhes do filme da Barbie. Você pode estar achando que o filme é puro lacração, beleza, mas eu trouxe aqui alguns argumentos que vão mostrar que esse filme iludiu geral como uma estratégia inimaginável. Vou te mostrar o significado mais profundo, as referências de várias partes do filme. Vem comigo para você entender um monte de coisa que você deve ter deixado passar, provavelmente. Vamos lá!

Só na última segunda-feira, dia 24 de julho, o filme da Barbie arrecadou 26 milhões de dólares de bilheteria. Isso significa que foi a melhor arrecadação da história da Warner Bros numa segunda-feira nos cinemas, ou seja, um recorde atrás de outro. Num total, só na primeira semana, o filme da Barbie já tá batendo aí 400 milhões de dólares pelo mundo, galera. Isso é muita coisa, é um filme que viralizou no mundo, retorno no mundo real. Mas os argumentos do filme são exatamente o que você pensou. E se o filme da Barbie fosse muito mais capitalista do que você imagina? E se tudo é crítica, toda parada de inclusão fosse uma artimanha? Isso viu, você também um pouquinho mais inocente na crítica aos homens. Eu vou te mostrar tudo isso agora, e eu vou falar também de outros significados do filme que talvez você não tenha percebido. Então mora com tudo mais uma vez pro filme da Barbie, análise ficou muito, muito spoiler, ok? Dá like nesse vídeo que eu vou precisar de like nesse vídeo aqui, brigar de coração, vamos lá.

Bom, para começar, o filme faz auto-referência em diversas partes, tanto sobre a Barbie quanto sobre a empresa Mattel, que é a criadora desses brinquedos. Isso é bem lógico de entender, na verdade. Ela já abre com uma alta referência muito grande, fazendo crossover com o ícone da cultura pop. A cena de abertura já tinha sido divulgada vários meses antes, que é aquela cena das criancinhas brincando com bonecas bebês até que chega a Barbie imensa, né, vestida como a primeira Barbie. Só o fato dela ser gigantesca já é um elogio ao sucesso da Barbie como um brinquedo que se manteve no mercado por muitas e muitas décadas. O primeiro sentido dessa cena é demonstrar como é que a Barbie foi historicamente uma boneca que revolucionou a forma das meninas brincarem. E foi até então, todo menino que brincava de bonecas colocava como a mãe da boneca, até a chegada da Barbie. As crianças, as meninas, não se colocavam como uma boneca, mas como a cuidadora da boneca. Aí, quando chegou a Barbie, as meninas passaram a brincar diferente, elas se projetavam na boneca, sendo uma adulta bonita, bem-sucedida e com o poder de ser o que ela quiser, médica, astronauta, sereia, não importa. Até então, só os meninos tinham essa relação de se projetar no brinquedo. Percebe isso? Se ele brinca com carrinho, cavalinho, ou sei lá, até um bonequinho masculino, tipo He-Man, ele não quer o pai do bonequinho, ele era o bonequinho na imaginação dele. Isso eu posso falar com propriedade, né? Ele dirigia o carrinho, então, cavalgava no cavalinho. Então, nesse argumento, a Barbie foi o primeiro brinquedo que as meninas também podiam se projetar nele e não só cuidar, ela sendo uma coisa, a boneca sendo outra.

Mas outra questão dessa cena de abertura é que ela faz uma releitura do início de outro filme, maravilhoso por sinal, o 2001, Uma Odisseia no Espaço, né? Quando os primatas veem aquele bloco de pedra pela primeira vez, o monólito, tá tudo representado lá, o cenário idêntico, a mesma trilha sonora, a mesma mensagem é mandada pra gente. Tá lá, galera, o monólito do filme, o objeto transformador. E da mesma forma, no filme da Barbie, ela é o objeto transformador daqueles personagens no filme. No espaço, macaquinhos primatas, né, aparecem lá brincando com ossos de um jeito bem monótono. Da mesma forma, a brincadeira das meninas é quase como se fosse um tédio para elas, mas depois que os primatas encaram o monólito, eles evoluem. Assim como a forma de brincar das menininhas no filme da Barbie também evolui. E nos dois filmes tem os personagens ali quebrando os objetos que eles estavam brincando antes. No filme, os ossos; no outro filme, umas bonecas bebês. Você tinha se ligado nesse significado?

E outro crossover que faz referência à cultura pop é a trilha sonora. Qualquer pessoa que viveu os anos 2000 vai pensar na música da Barbie, do grupo Aqua. Teve até a versão em português, e os créditos finais começando justamente com a versão renovada dessa música. No geral, Barbie é um filme que parece ser para criança, e de certa forma é mesmo, né? Porque esse filme ele só existe para fazer dinheiro, dinheiro de ingresso, mas principalmente de vender brinquedos. Ok, da parte infantil do filme, a gente tem muitos elementos. O visual da Barbie lá é feito para encantar as crianças, o modo como os bonecos vivem lá é literalmente como uma criança brincando, sabe? De movimentos que elas fazem, as conversas que eles têm lá, por exemplo, como a Barbie começa o dia dela tomando banho no chuveiro sem água, comendo e bebendo nada, porque nos brinquedos não tem nada mesmo, né? Descendo do segundo andar da casa direto para dentro do carro, nessa parte até as pernas da Barbie são o mesmo jeito, como se uma criança estivesse dobrando a perna da boneca para encaixá-la dentro do carro, perfeito. Tem várias piadinhas bobinhas dentro do filme que é só para divertir as crianças, ok? Por exemplo, quando Ken se machuca quando vai surfar, é tudo pra criança.

Aliás, a própria visão bobalhona sobre o que é uma visão infantilizada. Se você perguntar para uma menininha que brinca de Barbie sobre o que ela acha dos meninos, elas vão dizer que são “bombons”, mesmo. É natural, essa fase da criança acontece com todo mundo. E se a gente pegar essa visão, então os Ken em Barbie Land não são homens, são meninos. Eles têm atitudes de meninos e, na visão das meninas, eles são assim: bombons, confusos, choram escondidos, têm umas brincadeiras sem noção. É a visão das meninas. Se você colocar crianças para brincar e criarem uma história ali, meninos e meninas pequenos ali juntos, ok? Você vai ver que a história toda ali no mundo da Barbie é numa perspectiva infantil. Os meninos brincando de lutinha, querendo ser cowboy, e as meninas se unindo para desbancá-los. É normal.

Então, até nisso o começo do filme consegue atingir uma visão infantil da coisa. Mas depois da festa na casa da Barbie, o filme abre mais uma camada, uma camada específica para os adultos. Quando a Barbie começa a pensar na morte, o filme passa a conversar com os adultos. Daí vem mensagem sobre existencialismo, sobre o seu lugar no mundo e tal. Isso vai estender para o resto do filme.

A lição é simples, viram clientes e clientes compram. E aí que o filme contornou todo mundo, o marketing de todo cor-de-rosa fez a gente que detestava estereótipo “menina veste rosa” sair e comprar roupa rosa só para ir no cinema. Olha isso, sabe? A representatividade, adversidade, o patriarcado são argumentos que fizeram muita gente que critica o capitalismo agir de acordo com o capitalismo: comprando ingresso de cinema, comprando brinquedo e defendendo a Barbie. Até mesmo a Barbie estreante em propaganda e você pode notar que funcionou. Ok, o filme agradou muito esse tipo de público que achou a mensagem feminista necessária, e tal, né? O filme conseguiu converter para ele um público que criticava a Barbie, que criticava o capitalismo, e agora esse público que criticava se tornou defensor e consumidor da marca. Olha o que tá acontecendo, você tá entendendo o que tá por trás? É isso, cara, por isso tudo, Barbie é um filme. Pode até parecer bobinho, mas ele é muito mais complexo do que se imagina, e teve um posicionamento de marca muito forte por trás, muito bem pensado, galera.

Mas isso é pura inteligência de mercado, tem muita gente por trás pensando em tudo. Abafa um brinquedo de sucesso absoluta até o final dos anos 90, depois caiu bastante, tanto por causa da tecnologia, quando por causa das críticas, ou estereótipos, entende? Daí a Mattel começou a lançar novos modelos de brinquedos, ah, com mais representatividade, né? A gente acompanhou isso, pelo menos a galera das antigas, e isso está presente no filme. Essa busca por representatividade na Mattel. Mas agora o filme vem pra rematar e trazer de novo o brinquedo para o mercado. E eu não tô falando só de ingresso de filme, bonecas Barbie não, mas toda uma variedade de brinquedos licenciados, mochilas, a merendeira, de calçados, cadernos, livros, o céu é o limite, cara, pode fazer qualquer coisa. O que eu tô querendo dizer é que o filme da Barbie não mirou só na bilheteria, não mirou só na bilheteria. Isso é isso, galera. A Mattel mirou uma volta da Barbie na cultura pop, triunfal, em conquistar um público que criticava ela. A lição é simples, viram clientes e clientes compram. Entende a expectativa da Mattel, depois do filme são gigantescas, as projeções para 2023. São de um lucro no áudio até 950 milhões de dólares, ainda em 2023, quase três vezes o resultado do lucro da Mattel no ano passado. E tudo isso, lógico, impulsionado pelo sucesso do filme. Entende o que tá por trás? E aí, você tinha percebido todas as nuances, esses detalhes? Você ligou os objetivos por trás do filme? Você pegou também as referências da cultura pop, a visão infantil de brincar de Barbie? Comenta aqui o que você tinha pescado, o que você não tinha pescado. Obrigado por esse vídeo. Espero muito que o teu like. Espero você no próximo vídeo. Obrigado, galera, fui.

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