A fome é uma realidade dura e cruel que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, essa situação se agravou nos últimos anos, levando o país a retornar ao Mapa da Fome das Nações Unidas. A fome não apenas priva as pessoas de suas necessidades nutricionais básicas, mas também tem efeitos devastadores no desenvolvimento das crianças, causando danos irreversíveis ao cérebro.
Em 2020, 19 milhões de pessoas viviam em situação de fome no Brasil. A pandemia de COVID-19 intensificou o problema, mas está longe de ser a única explicação. Especialistas em segurança alimentar e desigualdade criticam o esvaziamento de programas de estímulo à agricultura familiar e combate à fome, além de defenderem atualizações no Bolsa Família.
A fome na infância pode causar um comprometimento importante no desenvolvimento e um déficit de estatura por idade, levando à desnutrição crônica. Além disso, a fome está associada a déficits cognitivos, pois pode causar anemia, que é a ausência de ferro, importante para o desenvolvimento de órgãos, tecidos e para o funcionamento cerebral.
O consumo de alimentos saudáveis nos primeiros anos de vida é essencial para sustentar o crescimento adequado do corpo e do cérebro, permitindo que a criança atinja todo seu potencial de desenvolvimento. No entanto, duas em cada três crianças entre 6 meses e 2 anos de idade, ao redor do mundo, não recebem alimentos necessários para o crescimento adequado.
A fome é um problema complexo que requer soluções abrangentes. É necessário um esforço conjunto de governos, organizações não governamentais e indivíduos para garantir que todas as crianças tenham acesso a uma nutrição adequada. Afinal, o futuro de uma nação depende do bem-estar e do desenvolvimento saudável de suas crianças.
Lembre-se, a fome não é apenas uma questão de falta de comida. É uma questão de justiça social, direitos humanos e dignidade. Juntos, podemos fazer a diferença e garantir um futuro melhor para todas as crianças.
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