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Cultura e Entretenimento

Vitiligo e Identidade Racial: A História de uma Influencer

A influenciadora digital Barbarhat Sueyassu é uma voz poderosa na comunidade de vitiligo. Ela vive com vitiligo universal, uma condição autoimune que ela tem desde os 4 anos de idade. Esta condição é caracterizada pela perda de 100% de pigmentação e melanina na pele. O cantor Michael Jackson também tinha a mesma condição.

A Identidade Racial de Barbarhat

Apesar de socialmente ser considerada branca devido à sua condição, Barbarhat afirma que ela não é branca. Ela postou algumas fotos de sua infância e adolescência mostrando que ela é negra. Barbarhat explica: “Já fiz alguns tratamentos para que minha melanina voltasse, mas não tive muito êxito. A pessoa que tem vitiligo universal, como é o meu caso, a gente não deixa de ser da cor que a gente é. Uma pessoa que é negra vai continuar sendo negra. A condição despigmenta a pele, mas não muda a identidade racial de uma pessoa. Então, uma pele negra com vitiligo continua com a pele negra, porém, despigmentada”.

Barbarhat Sueyassu. Vitiligo e Identidade Racial
Barbarhat Sueyassu

O Impacto do Vitiligo

O vitiligo é caracterizado pela perda da coloração da pele, em virtude da destruição dos melanócitos, que são as células que formam a melanina, o pigmento que dá cor à pele. As causas da doença ainda não são totalmente conhecidas, mas a genética, exposição solar ou química, alterações autoimunes, condições emocionais de estresse e traumas psicológicos podem desencadear o surgimento ou agravamento do vitiligo.

Os maiores transtornos por que passam os portadores de vitiligo não são físicos, mas psicológicos —como baixa autoestima, pouca qualidade de vida e retração social—, por conta do preconceito que costumam sofrer. Segundo especialistas, os pacientes que sofrem com o transtorno precisam ter um acompanhamento médico e psicológico para não deixar as manchas virarem o centro da sua vida, prevenir novas lesões e garantir efeitos positivos nos resultados do tratamento.

Conclusão

A história de Barbarhat é um lembrete poderoso de que a identidade racial vai além da cor da pele. É uma questão de experiência vivida, cultura e autodefinição. Ao mesmo tempo, é um testemunho do impacto emocional do vitiligo e da importância do apoio e compreensão da sociedade.

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